Distância percorrida: 48,8 km
Resolvi esperar pelas 9H para ir à Câmara Municipal do Crato. Aproveitei para tomar o pequeno-almoço num café da vila. Depois abalei em direcção a Flor da Rosa onde fui ao posto de turismo carimbar a credencial. Este fica num antigo mosteiro, agora uma pousada.
Nesta zona o terreno é muito acidentado com subidas e descidas constantes. Com a aproximação ao Tejo as planícies do Alentejo estavam a acabar.
Mosteiro de Flor da Rosa |
Em Vale do Peso fiz uma pausa numa fonte e comi um reforço alimentar ao pequeno-almoço.
Neste concelho o Caminho de Santiago está sinalizado também como percurso de Grande-Rota com as regulamentares riscas branco e vermelha horizontais. Esta sinalização conjunta está vistosa e embeleza o Caminho, havendo mais do que um modelo de pintura.
Pouco depois encontro o 1º sinal do Caminho do concelho de Nisa.
Sinalização no concelho de Nisa |
Ainda antes de chegar por Alpalhão passo por uma bonita fonte com o simbolo da vieira bem visivel ao alto.
Fonte da Feteira |
Pensei tratar-se de uma fonte dos peregrinos. Segundo apurei posteriormente, chama-se fonte da Feteira e foi restaurada aquando da sinalização do Caminho. O que posso dizer é que cumpriu a sua função pois a sua água era bem fresca e pura.
Na passagem por Alpalhão carimbei a minha credencial na Junta de Freguesia.
Cheguei a Nisa na hora de almoço, o que me obrigou a esperar que o posto de turismo reabrisse. O carimbo que recebi foi feito especialmente para os peregrinos de Santiago. Até agora um caso único desde o começo em Tavira. Gostei do design do simbolo a fazer uso da vieira.
Fiz também o meu registo de passagem por aquele local como peregrino a Santiago. Nesta vila existe uma unidade de alojamento que faz preço especial a peregrinos, a Casa das Colunas B&B. O seu Facebook. Depois de Nisa o Caminho continuou por muitos kms sempre pelo campo, por estradas agrícolas e florestais.
Antes de chegar às aldeias de Pé da Serra e São Simão atravessei a ribeira de Nisa por uma ponte, embora o pudesse ter feito pelo leito já que a ribeira ia seca.
Atravessando a ribeira de Nisa |
Pé da Serra e São Simão |
Na passagem por um monte tive uma agradável surpresa. Passei pela aldeia abandonada de Monte dos Barreiros.
Monte dos Barreiros |
Tenho um fascínio por aldeias abandonadas e já visitei algumas no norte do país. Andasse eu à procura de sítio para ficar e era já aqui. Uma aldeia só para mim. Infelizmente não tencionava terminar já o dia e tinha de ir pelo menos até ao rio Tejo.
Deste ponto conseguia já vislumbrar o rio.
Rio Tejo |
Depois de atravessar a N18 passo por um outdoor a assinalar a entrada no Alentejo. Depois sigo por caminhos de piso irregular o que me obriga a desmontar e a fazer bike & hike até chegar perto do Tejo.
Com a chegada à ponte de Ródão vejo a última seta amarela que iria encontrar por agora.
Última seta por agora |
Portas de Ródão |
Com a chegada a este ponto estratégico e por estar a 30 km de casa decidi fazer um desvio (a pedalar) e uma interrupção na viagem para descansar e repor energias.
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