quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Caminho Português do Este - Dia 6

Crato - Vila Velha de Ródão
Distância percorrida: 48,8 km

Resolvi esperar pelas 9H para ir à Câmara Municipal do Crato. Aproveitei para tomar o pequeno-almoço num café da vila. Depois abalei em direcção a Flor da Rosa onde fui ao posto de turismo carimbar a credencial. Este fica num antigo mosteiro, agora uma pousada.

Mosteiro de Flor da Rosa


Em Vale do Peso fiz uma pausa numa fonte e comi um reforço alimentar ao pequeno-almoço.
Pouco depois encontro o 1º sinal do Caminho do concelho de Nisa.

Sinalização no concelho de Nisa
Neste concelho o Caminho de Santiago está sinalizado também como percurso de Grande-Rota com as regulamentares riscas branco e vermelha horizontais. Esta sinalização conjunta está vistosa e embeleza o Caminho, havendo mais do que um modelo de pintura.
Ainda antes de chegar por Alpalhão passo por uma bonita fonte com o simbolo da vieira bem visivel ao alto. 

Fonte da Feteira
Pensei tratar-se de uma fonte dos peregrinos. Segundo apurei posteriormente, chama-se fonte da Feteira e foi restaurada aquando da sinalização do Caminho. O que posso dizer é que cumpriu a sua função pois a sua água era bem fresca e pura.
Na passagem por Alpalhão carimbei a minha credencial na Junta de Freguesia.
Cheguei a Nisa na hora de almoço, o que me obrigou a esperar que o posto de turismo reabrisse. O carimbo que recebi foi feito especialmente para os peregrinos de Santiago. Até agora um caso único desde o começo em Tavira. Gostei do design do simbolo a fazer uso da vieira.


Fiz também o meu registo de passagem por aquele local como peregrino a Santiago. Nesta vila existe uma unidade de alojamento que faz preço especial a peregrinos, a Casa das Colunas B&B. O seu Facebook. Depois de Nisa o Caminho continuou por muitos kms sempre pelo campo, por estradas agrícolas e florestais.


Antes de chegar às aldeias de Pé da Serra e São Simão atravessei a ribeira de Nisa por uma ponte, embora o pudesse ter feito pelo leito já que a ribeira ia seca.

Atravessando a ribeira de Nisa
Pé da Serra e São Simão
Nesta zona o terreno é muito acidentado com subidas e descidas constantes. Com a aproximação ao Tejo as planícies do Alentejo estavam a acabar.
Na passagem por um monte tive uma agradável surpresa. Passei pela aldeia abandonada de Monte dos Barreiros.

Monte dos Barreiros
Tenho um fascínio por aldeias abandonadas e já visitei algumas no norte do país. Andasse eu à procura de sítio para ficar e era já aqui. Uma aldeia só para mim. Infelizmente não tencionava terminar já o dia e tinha de ir pelo menos até ao rio Tejo.
Deste ponto conseguia já vislumbrar o rio.

Rio Tejo
Depois de atravessar a N18 passo por um outdoor a assinalar a entrada no Alentejo. Depois sigo por caminhos de piso irregular o que me obriga a desmontar e a fazer bike & hike até chegar perto do Tejo.
Com a chegada à ponte de Ródão vejo a última seta amarela que iria encontrar por agora.

Última seta por agora
Não podia deixar de registar este magnífico monumento natural que são as Portas de Ródão.

Portas de Ródão
Com a chegada a este ponto estratégico e por estar a 30 km de casa decidi fazer um desvio (a pedalar) e uma interrupção na viagem para descansar e repor energias. 




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