sábado, 7 de fevereiro de 2015

Bikepacking pelas Aldeias de Xisto - dia 5

Comecei este dia a visitar a aldeia da Comareira, a mais pequena da rede e uma das 4 aldeias de xisto de Góis.

Comareira
Depois continuei a subir até chegar a Aigra Nova. Passei pelo Ecomuseu Tradições do Xisto e pelo núcleo asinino.

Aigra Nova
Núcleo asinino
Continuei a subir até chegar à entrada de Aigra Velha, mas em vez de visitar a aldeia virei à esquerda e desci para a Pena com a bicicleta à mão pois a estrada de terra estava cheia de pedregulhos.

Pena
Regressei a Aigra Velha pelo mesmo caminho e agora com a companhia de um cão que teimava em não me largar.

Aigra Velha
Depois segui rumo aos 1200m do alto do Trevim. Sempre por estradas de terra, ou melhor por estradas de pedra. Levava a bicicleta à mão, mas a progressão era difícil pois a água da chuva já aqui cavou autênticas crateras serra abaixo. Também a inclinação era muito acentuada, talvez a maior desde que comecei a viagem. Parecia um km vertical. O alto da serra da Lousã estava com neve.

Alto do Trevim
Depois foi a vez de começar a descer para apanhar a N236. Segui por uma estrada de terra em mau estado. Se voltasse atrás tomaria outra opção, nem que andasse o dobro da distância. Nesta descida encontrei-me com uma vara de javalis. Ganhei o dia.


Chegado à N236 virei à direita e depois subi para a Cerdeira, aldeia já minha velha conhecida. Aproveitei para abastecer de água na sua fonte e fui pela rua principal adentro. Por aqui as obras de melhoramento continuam.

Cerdeira
Regressei de novo pela N236 rumo ao Candal, aldeia que está alcandorada numa encosta, à beira da estrada. Parei para abastecer de comida na loja do xisto e aquecer-me à lareira. O frio era polar.

Candal
Continuei pela N236 e depois virei à direita. Passei por aldeias que também podiam pertencer à rede, casos de Catarredor e Vaqueirinho. Cheguei depois ao Talasnal. Deve ser das aldeias de xisto mais visitadas. Sempre que lá vou está uma imensidão de carros à entrada.

Talasnal
Casal Novo e Chiqueiro foram as aldeias que se seguiram.

Chiqueiro
Continuando tive vistas fabulosas sobre a Lousã.


Chegar a Gondramaz era o próximo objectivo e para isso segui por uma estrada florestal aos ss. Muito bom este percurso para fazer BTT.

Gondramaz
Depois continuei a subir serra acima e entrei numa estrada de brita de um parque eólico. Fui até ao alto de São João e à N347, onde cheguei já com o Sol a esconder-se. Neste dia tinha ligado 10 Aldeias de Xisto. Foi obra. As serras do Açor e da Lousã estavam conquistadas. O tempo continuava agreste com temperaturas negativas. Decidi fazer a 2ª interrupção desta viagem.








 

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Bikepacking pelas Aldeias de Xisto - dia 4

O dia começou a aquecer-me à salamandra no café do campismo das Três Entradas. Estava um frio de rachar. Segui junto ao rio Alva passando pela aldeia de Avô, considerada uma das mais belas aldeias de Portugal. Depois cheguei à aldeia de xisto de Vila Cova do Alva. Segui por uma estrada de terra de declive acentuado com a bicicleta à mão. Em Vinhó parei para apreciar um belo quadro de azulejos.


Mais adiante entrei na freguesia de Benfeita, a minha próxima aldeia de xisto.


Em Benfeita
E fui passando por bonitas aldeias da Serra do Açor, casos de Dreia, Pardieiros e Relva Velha. Uma pena ver-se cada vez menos gente nas aldeias e os que ficam já são de idade.

Pardieiros
Estava em plena Serra do Açor. Atravessei a Mata da Margaraça e subi até aos 1050m de altitude. Depois foi a vez de descer para Fajão. E que descida! Os discos de travão ficaram em brasa! À minha direita aninhavam-se várias aldeias perdidas no fundo do vale.

Parrozelos
Antes de Fajão havia de passar por Ponte de Fajão, aldeia que em termos de beleza nada fica a dever à sua vizinha mais conhecida. 

Ponte de Fajão
Em Fajão entrei pelas ruelas estreitas ladeadas por casas onde o xisto é o material predominante.

Fajão
Depois subi até apanhar a N343 e começou aqui umas boas horas em estradas panorâmicas. Também usei a N112 e N2 até chegar perto de Ponte de Sotão. Andei 78km neste dia.







quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Bikepacking pelas Aldeias de Xisto - dia 3

A serra da Estrela já se vê ao longe com um manto branco no topo. De manhã passo pelas aldeias de Silvares, Ourondo e Casegas e vou-me aproximando da periferia do Parque Natural da Serra da Estrela.

Serra da Estrela
Sobral de São Miguel é a aldeia de xisto que se avizinha.

Sobral de São Miguel
Depois segui-se uma subida difícil até aos 950m de altitude em asfalto já gasto. Como tudo o que sobe tem que descer, tive a minha recompensa ao admirar as paisagens deste lado da serra e as suas bonitas aldeias, casos de Teixeira, Barriosa e Alvoco das Várzeas.

Teixeira
Perto de Alvoco das Várzeas
Foi num restaurante dumas bombas de combustível que ficam nesta descida que almocei (e bem) .
Da parte da tarde cheguei à Ponte das Três Entradas e depois encetei uma ascensão chata com muitas curvas até à Aldeia das Dez, aldeia de xisto desde 2010 apenas. 
Em Aldeia das Dez
Depois voltei a descer pelo mesmo caminho e fui-me instalar no parque de campismo das Três Entradas. Aproveitei ainda para ir abastecer de comida à mercearia da aldeia que fica perto do parque.



quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Bikepacking pelas Aldeias de Xisto - dia 2

Vi-me obrigado a interromper a viagem no dia 30 devido ao tempo adverso, com chuva e ventos fortes. Regressei no dia 4 de Fevereiro, já com bom tempo mas com temperaturas nada comuns em Portugal. Fiz o regresso à Foz do Giraldo de bicicleta pela N238 passando por Oleiros e Estreito. Foram cerca de 60km. Por isso o que me restava do dia não ia dar para fazer uma grande distância pelas terras do xisto.
A 1ª aldeia a visitar foi Janeiro de Baixo, na margem do Zêzere.

Janeiro de Baixo

Rio Zêzere
Aqui existe um parque de campismo, opção de alojamento para quem visita esta aldeia e a sua irmã, Janeiro de Cima.

Janeiro de Cima
A seguir a Janeiro de Cima voltei de novo à N238 para seguir para a Barroca, a última aldeia do dia. As vistas sobre o Zêzere eram previlegiadas.

Barroca