Ameixial - Castro Verde
Distância percorrida: 65 km
Antes de partir dirigi-me ao café Central para entregar a chave do albergue, onde havia tido uma noite de sono reparador. Depois virei à esquerda da N2 e segui por um PR que passa nesta localidade e também por um dos circuitos de BTT sinalizados de Loulé.
Os estradões eram muito roláveis e tinha por companhia uma ribeira envolta em densa vegetação nesta altura do ano.
Fui desembocar a uma estrada de asfalto que me levou até à Revezes. À entrada da aldeia havia sinalização a indicar a continuação.
Pouco depois atravesso a ribeira do Vascanito e começo a encontrar postes de sinalização do Caminho com o tradicional simbolo da vieira.
Novamente uma passagem de ribeira, desta vez a do Vascão. As paisagens eram bem agradáveis e convidavam à contemplação da natureza em estado puro.
Monte Branco do Vascão foi a aldeia que se seguiu. Vi aqui habitantes ainda que idosos, sinal de que a aldeia tem habitantes.
Continuando e na aproximação a Santa Cruz haveria de passar por uma igreja em local inusitado. Era a igreja de Santa Cruz que se encontra num local ermo e um pouco escondido.
Nas proximidades há também uma lavadouro de roupa dos antigos por dentro do qual o Caminho passa.
Logo de seguida chego a Santa Cruz onde encontrei um placard explanativo sobre os Caminhos de Santiago do Alentejo e Ribatejo.
Havia também um café e um convidativo jardim para fazer uma pausa mas optei por não parar e seguir viagem.
A seguir a Santa Cruz entrava nas tão típicas planícies do Alentejo.
A certa altura o track diferia da sinalização instalada. Como geralmente faço nestas situações optei por seguir a sinalética.
A pequena aldeia que se seguiu foi o Monte João Dias. Tive também que abrir e fechar algumas cancelas para poder prosseguir de parcela em parcela de terreno. A função destas cancelas é impedir que os animais se dispersem por sitios que não devem.
Guedelhas foi o próximo ponto de passagem. Depois de passada a aldeia virei à esquerda e segui por asfalto cerca de 2 km.
Perto das 13H alcançava Almodôvar, local onde já tinha passado uns dias antes pela N2.
À entrada da cidade detive-me a apreciar a escultura "Homenagem ao Mineiro" de Aureliano Aguiar, actividade essa com grande importância no concelho de Almodôvar.
Do lado direito podia ainda avistar a ponte medieval da ribeira de Cobres com os seus três arcos. Na passagem pela ponte moderna segui por uma ciclovia. Já dentro da cidade destaco como pontos de interesse a igreja matriz e um mural alusivo ao ALMARTE 2017, um festival de artes de rua que aqui teve lugar.
À saída da cidade haveria ainda de passar pela capela de Santo António. Já estava em pleno Alentejo e a paisagem de montado com sobreiros e azinheiras era bem comum.
A-dos-Neves e Rosário foram as próximas aldeias alcançadas. Estrada macadame era o tipo de via mais comum nestas regiões.
A-dos-Neves |
Antes de Castro Verde haveria ainda de seguir uma ribeira e depois transpô-la.
A minha estadia foi no parque de campismo municipal de Castro Verde, onde já havia ficado aquando da vinda para o Algarve pela EN2.
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