sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Incursão às Aldeias de Xisto - dia 2

Parti cerca das 08H00 seguindo por uma estrada de acesso a um parque eólico, tão comuns nesta região, para depois fazer uma grande descida até Casal dos Bufos, aldeia nas imediações de Pedrógão Pequeno, a segunda aldeia de xisto que iria visitar. Mas antes ainda fiz uma visita à igreja da Srª da Confiança e ao magnífico miradouro sobre a barragem do Cabril e o espelho de água da sua albufeira.

Igreja de Nossa Srª da Confiança
Entrando em Pedrógão Pequeno, aldeia de xisto em que este material não é o predominante para a construção das casas, segui rumo ao rio Zêzere.

Aldeia de xisto de Pedrógão Pequeno
Entrei numa zona muito bela, diria até paradisíaca, com paisagens deslumbrantes do rio Zêzere e sua envolvente. Primeiro desci por uma estrada em ziguezague, atravessei o rio pela ponte Filipina e depois tive que desmontar e seguir empurrando a bike estrada acima até Pedrógão Grande.

Rio Zêzere
Nesta zona existem muitos percursos pedestres sinalizados, que eu em tempos idos percorri a pé. Também por aqui passa a GRZ, com a sua sinalização já implementada mas algumas estruturas de apoio por finalizar.

Zona que faz as delicias dos pedestrianistas
Ao meio-dia fiz uma pausa para comer na aldeia de Carreira, pois tinha à disposição mesa e bancos à sombra. Servi-me de uma sandes que sobrara do dia anterior e de bolachas. No caminho para a aldeia de Altardo encontrei a estrada obstruída com pinheiros cortados. Vendo a minha dificuldade em avançar o madeireiro prontificou-se a ajudar e pegando ele à frente e eu atrás na bike, lá consegui transpor o obstáculo. Às 13H estava a entrar no café "O Minhoto" para almoçar a diária. E que bem que me soube. Os locais para comer não vão no meu guião de viagem e foi uma sorte encontrar este. Às 14H45 refugiei-me do sol no jardim público de Figueiró dos Vinhos e acabei a digestão. Mais adiante passei por uma bonita aldeia recuperada com as casas em pedra, não sem antes ter invadido a propriedade privada de um morador, o qual estando presente me deu indicações de como continuar.

Aldeia recuperada
Muito belo e ciclável era o percurso a seguir à Foz de Alge até se atingir a ponte sobre a ribeira de Alge.

Ribeira de Alge
A seguir às fragas de São Simão tive de levar a bike à mão pois o trilho era muito pedregoso.

Aldeia de xisto de Casal de São Simão (arquivo)
O fim do dia estava a aproximar-se. Parei de pedalar às 19H30 e jantei conservas com pão.





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