Iniciei a jornada às 8H30 com o próximo ponto na minha rota a ser a aldeia de xisto de Ferraria de São João, a cujo centro de BTT cheguei meia hora depois.
Aldeia de xisto de Ferraria de São João |
Centro de BTT |
Tomei um bom banho (o primeiro) e lavei a roupa que a seguir pus a enxugar numa cerca e acabou na parte superior do porta-cargas. Tomado o pequeno-almoço, fui meter ar no pneu de trás. Às 11H estava de partida rumo a São João do Deserto, por uma estrada florestal panorâmica nas encostas da serra do Espinhal de onde se abrange uma vasta área dos concelhos de Penela e Lousã.
Serra do Espinhal |
Lugar de grande beleza e tranquilidade com uma envolvente natural que convida à reflexão e comunhão com os elementos.
São João do deserto |
Segui-se uma travessia do parque eólico de Malhadizes. A serra da Lousã estava aí. Sob um sol forte e já sem água, os locais para abastecer escasseavam. Saciei a sede num fio de água que brotava da rocha, numa zona com alguma vegetação. Cheguei a um troço com vegetação lateral, o que me obrigou a desmontar e avançar a pé. Às 14H chegava à aldeia de xisto de Gondramaz.
Aldeia de xisto de Gondramaz |
Encostada e presa a bike à entrada da aldeia, procurei pelo restaurante Pátio do Xisto, onde almocei. Trilhos à sombra foram frequentes durante a tarde, assim como os declives. Andei meia hora a empurrar serra acima até aos 880m de altitude. Ao descer para o Talasnal passo por atletas de down-hill em treinos. 16H50 e estou à entrada do Talasnal.
Aldeia de xisto de Talasnal |
A seguir ao Talasnal subi para o prémio de montanha de 1ª categoria mas não desmontei, pois a estrada era em asfalto. Foi sofrer até ao fim. Chegado a Vaqueirinho meti pelo trilho do PR4 da Lousã quase sempre com a bike ao lado, só me aventurando a pedalar em certas partes mais largas. Sensivelmente a meio deste percurso pedestre, antes de Catarredor, desci a uma ribeira para abastecer. Restam-me 2 horas de sol, vou tentar chegar ao Candal (4 km). Não foi fácil fazer a subida com a bicicleta carregada para chegar à EN 236. Arrisquei demasiado. Se fosse hoje talvez fizesse de outra forma, como por exemplo desmontar os alforges. A partir daqui foi uma longa descida em asfalto que me soube muito bem. Cheguei a mais uma aldeia de xisto, cujas casas se empoleiram numa encosta: Candal. Parei para tirar a foto da praxe.
Aldeia de xisto de Candal |
Sem me demorar continuei pelo asfalto até Cerdeira. Uma melhoria desde a última vez que visitei esta aldeia, em que a estrada de acesso era de terra.
Aldeia de xisto de Cerdeira |
Abasteci numa fonte à entrada da aldeia e visitei-a avançando por entre o seu casario de xisto. Às 19H30 dava por terminado o dia ciclo-turístico.
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